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Marias. Quem Somos?
Marias é a 1ª Jornada de Mobilização Social para o Enfrentamento da Violência Contra a Mulher. O evento é iniciativa do Coletivo Baderna , um grupo de militância social que luta para garantir os direitos de Liberdade, Igualdade e Justiça a todo e qualquer brasileiro, indiferente da sua cor, sexualidade e/ou gênero.
As Marias não estão sozinhas
Mesmo depois de anos de luta, conquistas e vitórias, a realidade machista e patriarcal continua forte, assombrando aquelxs que desejam – e vão atrás – de uma sociedade mais justa, respeitosa e igualitária. A Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, é exemplo de uma dessas conquistas importantes. A mulher que empresta o nome à lei, a cearense Maria da Penha Maia Fernandes, foi vítima de abusos durante o casamento. A história dela é conhecida, e revela a continuidade do pensamento misógino, ainda tão intrincado na mente das pessoas, considerado quase “natural”, já que xs machistas veem a violência como consequência de um suposto mal comportamento da vítima.
Ciclo de seminário discute violência contra a mulher
Para discutir questões de violência de gênero tem início hoje, 25, o ciclo de seminários do Marias - I Jornada para a Mobilização Social para o Enfrentamento da Violência Contra a Mulher, com o seminário “Combatendo a Violência contra a mulher”, no auditório do Centro de Humanidades III da UFC.
Estão abertas as inscrições para a oficina “Somos todas Marias!”
A Companhia Cia e Ponto em parceria com o Coletivo Baderna realizam durante o Marias — I Jornada de Mobilização Social para o Enfrentamento da Violência Contra a Mulher a oficina “Somos todas Marias!”
Seminário discute a ressignificação de insultos através da Marcha das Vadias
A Marcha das Vadias é um dos mais emblemáticos movimentos na luta pelo direito das mulheres. A discussão de sua identidade e de seus objetivos foram foco do segundo seminário do Marias, “Seminário Marcha das Vadias: Ressignificando insultos, combatendo a violência.”
Violência contra a mulher, retrato de uma sociedade doente
Algo frustrante para muitos leigos, e até não leigos, é saber que uma mulher apanha do parceiro e continua com ele. Mas é preciso compreender o ciclo da violência, que vai da lua de mel à tensão à explosão (quando ocorre a agressão, física ou verbal ou ambas), voltando à lua de mel, em que o marido ou namorado se mostra arrependido e jura que não vai fazer aquilo de novo, e a mulher acredita. E todo o ciclo se reinicia.
Roda de conversa discute o papel do homem no combate à violência contra a mulher
Qual o papel que o homem deve desempenhar no combate à violência contra a mulher? Há espaço para eles nessa luta? O advogado Carlos Mourão, integrante da Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares/CE, diz que “sim”. Ele esteve presente na roda de conversa do evento Marias, realizada na tarde do dia 06 de dezembro, no auditório do Centro de Humanidades III da UFC.